Aprisionado
O cansaço possuiu-me.
Adquiriu-me o corpo.
Sem permissão nenhuma,
carregou-me.
Eu serei um escravo sem correntes,
Aprisionado no meu próprio coração.
Não segurarei-te mais pelos braços.
Serei sintético.
Soltarei-te pelo acaso,
e longe dos meus olhos,
deixarei-te partir.