DOCE SOLIDÃO...

Meu olho na noite escura

aprendeu a tecer solidão.

Solidão e consentimento!

O silêncio me faz ermo no

mundo. E a calmaria sacia

minha sede de serenidade.

Homem e noite em abissal

combinação. Uma parte de

mim deixo fugir pela janela.

Aquela parte que não me fará

falta. Aquela porção que passa

em cada um de nós. A sobeja!

E a noite deixa dela a aragem.

E me basta esta preciosidade.

Até nova noite me vier anoitar.