Daqueles juramentos descabidos...

Como me cansa essas juras de amor infundadas

Nenhuma se qualifica o bastante para existir.

E nenhuma de fato é verdadeira.

Não acredito em quem diz "para sempre!".

"E até a morte", quem nos dera.

Como gritam as rosas de qualquer outro jardim

Todos contam as mesmas histórias

As promessas são as mesmas há séculos

E nenhuma perdurou tanto.

Eu me canso dessa coisa vazia

Dessas juras que juram nada.

Das promessas que insistem em mentir.

Do medo de ter pânico ao ver só.

Ao ouvir, e só.

Tatiana Marques (Tath)
Enviado por Tatiana Marques (Tath) em 27/10/2017
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