Balada da Mulher Solitária

Edifício Miramar, sexto andar...

Sozinha ela estava

Ninguém a consolava

Nada mais importava

Seu olhar não falava

Seu sorriso não brilhava...

Inerte ela estava por alguma razão

Algum desalmado feriu o seu coração

O amor se perdeu

O encanto feneceu

De si mesma se esqueceu

O amor nunca conheceu...

Ela se aproxima da janela...

Por um momento um anjo segura a sua mão

Trazendo-a de volta a realidade

Os anjos da piedade

Lhe devolverão a felicidade

Às vezes tudo é vaidade...

Ela retoma a consciência

Valorizando a sua existência

Recuperando a sua essência

Seu sorriso volta a brilhar

Seu olhar volta a falar

Edifício Miramar, sexto andar...

Rio de Janeiro, 17/10/17

Pedro Paulo Costa
Enviado por Pedro Paulo Costa em 03/01/2018
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