Noite vazia

A noite fria na rua vazia

Tao muda e sem destino

Em luz pálida e solitária

Esparzida no branco vidrificado

Da neve insencível e escorregadiça

Gemidos mudos sufocados

De pes que pisam o azul cobalto

No concreto duro do asfalto

A noite é longa e tudo se esconde

Nas recamaras do isolamento

Horas que esperam ansiosas

Em murmúrios de marcação

Pelo despertar do gigante

Quem vem cruzando o quadrante

Na insolência do poder dourado

Por um novo dia esperado

celso Freitas
Enviado por celso Freitas em 26/02/2018
Reeditado em 26/02/2018
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