Noite silente

Da minha janela eu vejo a rua

Tão apagada e desfigurada

Dormindo no leito da noite fria

Em meio ao silencio da neve

Acoitada pela ventania

Da minha janela não vejo nada

Nada que o inverno peça desculpas

Nada que o silencio sinta remorsos

Só vejo as minhas lembranças

Dos meus tempos de criança

Da minha janela eu vejo algo

A noite se despedindo do sol

Árvores secas profetizando

O despontar da primavera

Um novo tempo, uma nova história

celso Freitas
Enviado por celso Freitas em 26/02/2018
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