sem título
E começa mais um dia desnudo, sem saber quem há de ser
acumulou tantas vidas, perdeu outras tantas, nas esquinas ao anoitecer
descidiu não mais antropofagia, o que fazia era beber
Obstinado a se verter em torpor e letargia
o que queria era esquecer
das noites nem dormidas
dos dias por amanhecer