Poema ao Poeta.

Qual será o diferencial...

Poderia eu buscar, onde ir...

No vernáculo do espelho, fecho-me os olhos,

Finjo não ver, ignoro o existir...

Pessoas se perguntam e se respondem,

Alguns se comovem, se convergem,

E nesse ninho de avaliar, corrompo,

Refugiado, incapaz de e screver,

Pobre e indiferente,

Mordaz, mecânico,

Sagaz, Satânico,

Rugindo, meus deleites, as crises,

Mera Dissemelhança,

Justa que seja minha,

Do menino que cresceu em tantos,

Tombos, mirrada sorte,

Sendo que única, sorrisos já se postaram a vagar,

E desaparecem,

E o poeta que não é o que é, solidifica.

O mundo estremece,

Caído em constância,

Sinto que o corpo ainda cresce,

Sóbrio de Ignorância.

Poet
Enviado por Poet em 30/08/2007
Código do texto: T631061