Poema ao Poeta.
Qual será o diferencial...
Poderia eu buscar, onde ir...
No vernáculo do espelho, fecho-me os olhos,
Finjo não ver, ignoro o existir...
Pessoas se perguntam e se respondem,
Alguns se comovem, se convergem,
E nesse ninho de avaliar, corrompo,
Refugiado, incapaz de e screver,
Pobre e indiferente,
Mordaz, mecânico,
Sagaz, Satânico,
Rugindo, meus deleites, as crises,
Mera Dissemelhança,
Justa que seja minha,
Do menino que cresceu em tantos,
Tombos, mirrada sorte,
Sendo que única, sorrisos já se postaram a vagar,
E desaparecem,
E o poeta que não é o que é, solidifica.
O mundo estremece,
Caído em constância,
Sinto que o corpo ainda cresce,
Sóbrio de Ignorância.