DORIDA...

Toda essa gente que cá conheço
Distintos estão sob vários esteios
Que não soframos das angústias
Embebecidas nos céus do amor

Ser ridículo quando se ama sim
Tarefa dos humildes aprendizes
E eu quero mais é pousar a mão
E dizer-me assim toda solitária

Gosto do Barroco, onde tantos poetas
Morriam das dores dos amores contestes
Guardavam rebanhos como Pessoa nosso
Da tristeza, vem um certo sossego e calma

A alma não se perturba nem se atraca mais
Fica só e trajeta por entre todos matagais
Colhendo flores nos brilhos e nas relvas
Até o amor voltar e abraçar nossas dores...

Observação: O conteúdo trata-se de lirismo
Como Todas Minhas Obras Postadas.
Direitos Autorais Reservados*
Luiza De Marillac Michel
Enviado por Luiza De Marillac Michel em 31/05/2018
Reeditado em 24/07/2018
Código do texto: T6351924
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