De olhos rasgados
Cada vírgula esconde um segredo, no texto esquecido do amigo.
Cada gota de papel dissolvida em um grito.
Quando você foi embora, rasgando meus olhos, minha alma sublimou no espaço a sua procura. Eu estava em você, expulsado de mim.
Se você voltar não me mostre suas flores do jardim, nunca mais.
Eu preciso descer às profundezas dos corações perdidos dos poetas mortos e armar uma rede, antes que tudo em mim morra de vez e não haja o que deitar na folha de papel.
Em nome de Deus, seja feliz em meu nome.
E esqueça que as praças são quintais de sonhos prematuros.