Insensato Destino

A saudade devora minha alma.

Um mundo revestido de amargura.

Ah! Quisera ter a paz que acalma.

Tê-la ao meu lado com beleza e candura.

Tristes e marejados os olhos meus.

Contemplo a lua fria, a soluçar...

Ah! Quisera tê-la nos braços meus.

Tê-la sempre perto a me beijar.

Ó Insensato Destino! Por que me abandonaste, meu amor?

Meu dia tornou-se noite dolorosa.

Em noite chorosa eu levo minha dor.

No amor... Nunca, nunca tenho sorte.

Por que escolheste esse caminho escuro?

Talvez a minha sina seja jogar [pra sempre] xadrez com a morte.