A SOLIDÃO DE UM LOBISOMEM
Eu sou um lobisomem solitário,
Que uiva para a lua-cheia,
Declarando o meu amor,
Mas vago pelos campos,
Dilacerando homens e animais,
Criando fama para ser reconhecido.
A lua-cheia clareia,
O meu caminho escuro,
Para que o meu destino cruel,
Não caia em nenhuma,
Armadilha de caçador.
Uma fuga rápida e desesperada,
Entre colinas e sombras da noite,
Com medo que alguém me açoite,
Ou me matem com uma bala de prata.
KUEY - 12/09/07