Um novo dia

A cada novo dia, nova existência

Como se fosse a rara oportunidade

De passar a limpo o que se perdeu na noite.

No escuro, adormecido, sempre volto ao começo

Precisando da claridade para ir em frente.

Nas noites, os medos, nos dias a vida nova.

Como se um moribundo voltasse à vida!

O medo do escuro é apenas o medo da morte

Que se dissipa com uma nova manhã.

Sigo em frente, mas tudo isso se repete

Sempre e sempre, como um beijo ardente

Do qual se lembra e se esquece.

Cornélio Zampier Teixeira
Enviado por Cornélio Zampier Teixeira em 26/12/2018
Código do texto: T6536211
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