Sem Nenhum Clamor
Ela derramou-se sobre a cama bagunçada como se nada mais pudesse ser feito.
Acabou! Era o fim!
E sem surpresa alguma, nenhuma lágrima saía de seus belos olhos.
Mas por dentro ela se ardia em chamas antigas de tristeza, desânimo e dor.
E ela declarava ser o fim de todas suas agonias nesse tempo longo de vida e ardor.
E os planos os quais faria, ficaram para a próxima existência que ela insistia em dizer que existia para poder nascer sem dor.
Que horror! Tão bela menina que a morte levou.
Tão lentamente sem nenhum sussurro de clamor.
E o veneno que interiormente a destruía, finalmente a libertou do que ela nem mais julgava ser vida, mas uma passagem de tristeza, desânimo e dor.