Pobre mulher-menina

Rabisquei versos.

Criei ilusões.

Emoldurei esperanças.

Rastejei por felicidade.

Todavia, nada encontrei.

Sou a fria sombra do que

nunca conseguiu existir.

Pincelei alguns versos

e os soprei no ar.

Não tenha compaixão de mim.

Na lápide do meu viver

deixo escrito assim:

Aqui jaz uma mulher-menina

vítima de seus sonhos...

Giovânia Correia
Enviado por Giovânia Correia em 23/01/2019
Reeditado em 23/01/2019
Código do texto: T6557475
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