Solidão

Solidão

Se bates em meu rosto

Agradeço a ti, pois fizestes

me acordar para o mundo ardil

que vive em meu ser

Faça-me conter a ansiedade

Contemplada do escalibur

dourado que sobrevoa minha

Alma escura

Afasta-me do brilho

Falso que espelha meu

Espírito ingênuo

Retire-me deste

Submundo obscuro

O qual meu eu, cisma em contemplar

Bate novamente mais

Forte pois a profundeza

Da minha ignorância

Ainda oscila em sentir

Dor não retire a corda

Fina que escorrega de

Minhas mãos trêmulas e

fracas , pois assim matarei meu minuto

Contemplador deixe-me aqui

No delírio constante desta vida

Hesitante o qual encontra meu ser

Talvez eu saia daqui e irei pra bem distante em busca de você...

(Carlos Antonio)