Incertas caminhadas

Ruas tortas e passagens

não há um refúgio pra mim

não ouço ruidos não ouço passadas

é como gente morta caminhando sem fim

caminhando sem caminho

sem saber onde vai chegar

o desconhecido é um labirinto

e não tem quem me guiar

escuro, medo,angustias

é um eterno lamentar

essa prisão que me sufoca

e essa dor que nada pode aliviar

caminhos caminhos caminhos

com pés firmes a trilhar

mesmos com incertezas e inseguranças

sem saber se chegará

A Valentinna
Enviado por A Valentinna em 05/10/2007
Reeditado em 05/10/2007
Código do texto: T682513
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