ESSE RIO, TAL RIO

Aquele rio de águas turvas

Levaram consigo o meu sofrer

Morrer por que, existo para viver

Só sei que ao ve-lo

Ali tão limpido

Fuji e me soquei inteira

Como a uma travessa em busca de travessuras.

Quase matei papai de desgosto

Mais hoje o renovo com o deleite

De ter enfim uma advogada.

Minha professora mulher culta

E fina.

Deixei-me perder em seus braços

Não sou adepta

A romances rosas

Mais acredito no sólido amor.

O que mais fazer senão forja-lo

No mais quente ardor de meu

Impío

Sentimento.

Só quero poder mergulha-lo

JUnto de quem tanto amo

Este desembargar de beijos

Não os quero sonolento.

Mais o quero inteiro.

Latente.

Flamejante espada de virilidade

Que não possua outras e outros

Só me derrube as flores.

Do canto interior

Me lembro de falarmos

Ás vezes.

Que sonhos, são mergulhos densos

No rio que atravessa

A solidão.

29122019..............

paulo fogaça
Enviado por paulo fogaça em 10/01/2020
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