O Menestrel
De que adianta correr,
Muito menos se esconder
em esconderijo de maldição?
Que maldita visão...
me enganou, pois sendo eu
apenas sonhador,
quem a mim diria palavras?
Palavras eternas, confortantes,
“Assim como Deus parabéns o mal”
me disse, alguém, uma vez, tchau...
não contesto nem por instantes,
nem subestimo malditos aspirantes...
E de que vale sonhar
se já condenado for?
E o menestrel não canta mais o canto
da vitória em prantos...
Logo, viver como romântico,
Como pode? Sem romantismo
Nem estampido...mas sempre indigno...
Então, pois, como há de ser
maldição eterna ?
É viver, poeta...