Realidade da vida

Ninguém batia a porta

Quando o barulho ecoava

No silêncio ainda se ouvia

Era a goteira que caia

Não adiantava esperar

Ninguém iria chegar

As lágrimas iriam rolar

E a casa inundar

No peito a dor doía

O ar que se prendia

O grito que não saía

Não era feitiçaria

A realidade da vida

Um dia encontraria

O endereço da vítima

Que de tristeza morreria

Lupe Paula
Enviado por Lupe Paula em 23/01/2020
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