Corpo sem vida

Meus olhos ardentes

Já não enxergam claramente

São janelas vazias

Com cacos do que restaram de minhas memórias e esperanças

Minhas dores?

Eternas, incessantes

Minha casa?

O exílio soturno

De lábios duros feito pedra

De mãos frias e fracas

Perdida na confusão de vozes

Desapareço de mim...

Esse corpo sem vida

banhado no rio das próprias mentiras

Hillary Martins
Enviado por Hillary Martins em 15/02/2020
Código do texto: T6866481
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