Caos
Talvez o sopro de vida seja o caos.
O caos que se instala no meu caminhar
indirecionado e solto.
Deixam pegadas que se perdem na tempestade.
Conhecem dores que fermentam na saudade.
Um andar solitário na multidão
Um choro calado em gritos silenciados
Por pastilhas atenuantes da coita
que tenta corroer meu amargurado coração.
O caos instalado na alma
de um corpo absolutamente teatral
que muito sorri escandalosamente
enquanto o interior barulhento soluça,
num choro de quem finge estar contente.