A metalinguagem do gênio

A cafeína é o combustível de dias nublados

com a solidão eu contemplo

a efemeridade desse sábado

Sentindo o cheiro de café se misturando ao orvalho

penso na passagem do tempo

e no obscuro compasso!

Na orquestra de Chopin

eu imagino vários quadros

a noite estrelada de Van Gogh

e a metalinguagem que ilustra o sábio

que pinta o próprio retrato de um gênio

pintando o próprio retrato

Bruno Alme
Enviado por Bruno Alme em 16/05/2020
Reeditado em 16/05/2020
Código do texto: T6949520
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