Sem um barco
Era um lago ou uma lagoa.
Patos a nadar e namorados a se admirarem.
Uma balça à deriva, um barco a vela, com ela rasgada...
Céu azulado, com tons de cinza.
Uma linda tarde de outono.
Mas que tolo, ele era a maré revolta.
Em lago ou lagoa não existem marés.
Eram casais separados agora!
Os patinhos havia se afogado.
O céu estava escuro...
Era uma tarde de outono.
Gansos nadavam, bem no meio do lago.
Casais reatavam seus relacionamentos.
A jangada, estava à deriva, bem no meio das marés daquele lago ou lagoa.
Não importasse o que fossem ou quem estivessem lá!
Ele sempre esteve, onde o lago jamais pode tocar os seus pés.
Afogado em vontades, resistente à aquela água fria e observando o amor alheio.
Sem cobiçar a felicidade de nenhum.
Chanceler crivo