RUAS
RUAS
A quem hei de amar eu, pois,
sozinho ando e descontente,
nas ruas onde não se vê gente,
gente de verdade
que de mentiras estão cheias,
as ruas
e estradas mal calçadas
onde pessoas descalçam suas mentes
e se deitam sobre o chão ardente do sol que já se pôs,
dando início uma noite de dor,
do frio que aguentam sem um cobertor
e vê em uma criança o amor da esperança de um mundo sem dor
pois o sorriso que a ele deste o coração aqueceste
lembrando-o que existe ainda amor.