Lágrimas ácidas
Pingos e gotas no telhado.
Era a chuva que corria, céu abaixo.
Não provinha de meros e insolentes pensamentos.
A porta da entrada havia se fechado.
Totalmente rachada, ela tinha um trinco de ferro.
Nada mais era, do que ; uma madeira molhada e jogada ao chão!
Em um quarto mofado, ele respirava com dificuldades.
Era o morado ou prisioneiro em sua própria moradia?
Janelas arrancadas, a visão era catastrófica.
Os lençóis imundos e fedorentos.
Os traumas o tinham tomado por um todo.
A dor não o deixava em paz.
Ele não tinha mais vontade de viver.
Paralizado permaneceu.
Em seu quarto avistou o nascer do sol.
De onde vinha a esperança; de onde vinha a tal manhã da bonança.
Ele queria ficar!
Chanceler crivo