Sozinha

Não me deixe aqui sozinha,

Em meio à escuridão.

Como quem caminha,

Atrás de uma ilusão.

Sabes como sou,

Reconhece o meu coração.

Por que aqui estou,

Sem nenhuma direção?

Estou cansada da maldade,

Que impera neste lugar.

Olhos marejados, sem ar,

Por onde anda a felicidade?

Perdi-me pela estrada,

Labirintos ofuscam, desolada.

Amiga e companheira a exaustão,

Dias vazios, cinzentos, sem diversão.

Tenho a necessidade da luz,

Do fogo que me incendeia.

Sentir os momentos andaluz,

Alegria que na alma permeia.

O meu amago em plena expansão,

Impregna fragmentos – Irradiação.

Nem sempre prevalece o bem,

Às vezes, a falsidade vem.

Durará por mais quanto tempo?

Está insensata sensação, tristeza.

Ampulheta não transborda o copo,

Desfez-se a simples beleza.

Aqui dentro soa uma quimera,

As horas passam nessa espera.

A minha hora de partir, farei festa,

Conto os dias que na Terra me resta.

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 23/11/2020
Reeditado em 03/12/2020
Código do texto: T7118925
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