DÂNDI DO AMOR

Sabia que havia um rio dentro mim

Que devia desaguar em algum mar

Mas as águas sumiram

O deserto habitava meu olhar

Os erros do passado ainda pesam

Era eu um tresloucado beija-flor

Que pousava em todos as flores

Como um dândi na busca do amor

Mas tudo tem um sentido e eu nem sabia

O amor esquivo, tecendo suas teias

Armou um visgo que me prendeu

Agora ando com meu coração doído

A disfarçar os sentimentos trôpegos

Nos bares da vida, sem ter uma razão

Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 27/10/2007
Reeditado em 10/08/2013
Código do texto: T711913
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