Não, obrigada.

Coloquei a razão nos meus braços,

Fechei os olhos, ouvidos e coração.

Meu pulsar doente, tardio e lento

ficou pendurado no gosto amargo dos meus traços.

Se hoje me sento,

tento, invento e me contorço,

faço malabarismos com a paixão

Já não sei o que é sentí-la.

Graças!

Se foram as noites perdidas em sonho!

Se foram os dias da imaginação!

Se foram as tardes em devaneio burro!

Se foi também o ar do meu pulmão!

Triste fim é a solidão...

PÁRA!!!!! Se sabes do que ironizo,

Se sabes do sentimento que revogo,

Injúrias, fraquezas, alucinação,

Toma tua a minha dor,

E me leva contigo nesse passo incerto e perdido

que é o amor...