POEMA OBSCURO

Mal iluminado era o caminho.

Mas a luz diminuía a distância.

Ao pronto chegar as luzes brindaram em boas vindas

Num clique ao lado da porta.

Procurou por malditas lâmpadas,

E entre o silêncio da escuridão

Uma chama bailando solitária.

Apagou-a e uma idéia iluminou sua mente:

“Que lugar seria mais claro?”

E tudo a mais clareou-se

Quando fez daquele ponto guia um filho do breu.

Agora reinava trevas. E no negro do ambiente algo (sem luz) gritou: “Ilumina, ilumina!

Aconteceu nada, apenas se viu a sombra na penumbra de terror fanal.

O farol também se apagou e ambientava por milhares aquele fulgor.

Talvez até tenha acontecido, mas era escuro, luz não havia e ninguém via.

Douglas Tedesco – 11/2007

Douglas Tedesco
Enviado por Douglas Tedesco em 05/11/2007
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