Horas mortas
O tempo às vezes atormenta
e eu que sempre sorri
me encontrei cara a cara
com às horas mortas.
Não me deixam dormir
tiram o ar
e trazem a lembrança
da insignificância que sou.
Não adianta enxugar o rosto
essa noite dormirei
com travesseiro mollhado.
Não importa o que faça
continuará ali
fazendo o seu papel
sem pressa.
E eu apenas querendo entender
porque chegou
confessando meus erros
e consolando a mim mesma
que ficará tudo bem.
Sem saber como.
E depois de não sei,
quanto tempo adormeço.
E o dia começa, com
os mesmos obstáculos
de antes.
Mas essa que, já foi visitada
pelas horas mortas.
Aprendeu que, não precisa ter
medo das horas da vida.
E seguiu.