Sozinho
Tão doloroso e deprimente
Tão sofrido e decadente
Sentimento de morte
Com gosto de água ardente
Perdido me sinto
Desolado eu ando
Um acidente de carro sem sinto
E a dor da queda depois de 8s voando
Me deixa confuso e perdido
Algo feio e sofrido
A dor no peito me mata
E eu ouço tudo zunindo
Não há aonde correr
Nem aonde se esconder
Não há um ombro amigo para chorar
Nem força para ao menos me ver
Um mar de merda
Muita coisa entalada na garganta
Uma vida aonde nada foi vivido
E o amor é uma mentira bem franca
Sou um poema medíocre
Escrito por alguém mediano
Sou palavras desconexas
Desse frágil e amargo humano
Alguém sujo por dentro
Mas com uma enorme frieza por fora
Ele irá embora
Ele irá nos deixar agora