Convergência De Amor

No charco da solidão me afirmo, densa lama.

Sofro quimeras, que não tem cura nem nome.

Uma dor recôndita, em fúria me consome

Enquanto um sussurro na escuridão me chama.

Com a pobreza das palavras, louco... teço,

Uma musa de mágoas, que se quer secreta.

Sofro do mal de ser um sonhador-poeta;

Mergulhado em sombras tristes... anoiteço.

Quero amor, que a alma inflamada me cure,

Quero uma estrela, que no céu perdure,

Transformado a Solidão, em sutis prazeres.

Quero um mar de luzes onde navegarei,

Sentindo o coração pulsando sem nenhuma lei,

Na convergência de todos os seres!

Luis Felipe Saratt
Enviado por Luis Felipe Saratt em 11/11/2007
Reeditado em 05/10/2008
Código do texto: T733098