O silenciar do meu silêncio

O ruído

Que chega moído

Bombardeando o ouvido

Cada grunhido

Cada latido

Cada grito

Roubando-me uma magia de um quieto

Suspiro

Acho ultrajante

Calarem

O calar

Deste viajante

Carregando em seu semblante

O ar do caronte

Sopro silvante

És volante

Puxa pelos montantes

Movimento cortante

Espero que cante

Um conto que silencia

Cada pendante

Em meu caminho andante

E preserve meu silêncio

De cada ruído serrante

E cada grito

Assombrante

Caio Lebal Peixoto (Poeta da Areia)
Enviado por Caio Lebal Peixoto (Poeta da Areia) em 04/12/2021
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