CHUVA

Tomar banho na chuva,

Sentir a água molhar o meu corpo

Sem culpa e sem medo,

Apenas viver.

Quem sabe essa chuva

Penetre na minha alma

E leve todos os meus desenganos

Que tanto me fazem sofrer

Certamente, em meio a chuva,

Brotariam as lágrimas,

Mas logo se fundiriam

E ninguém poderia perceber.

Não tenho medo da chuva tempestiva

Nem dos relâmpagos e trovões.

A noite me acalma

E na solidão consigo me ver.