Se você passar na minha porta,
compro pipocas e balas,
se você sorrir, te dou uma boneca,
no segundo sorriso,
te compro uma estrela,
e no terceiro,
relaço um beijo.
E uma centena de beijos
me farão de novo me reviver
para a terra e dos
milagres.
E todos dirão: lá vai a mulher
amada de Apolônio,
nova tendência de querer,
do homem que, um dia, e
esqueceu o que era
ser um pouco de ser gente.
Um dia sim,
outro também.
Todos os dias sim,
e, em quase nenhum,
não.
Mais neles,
todos os dias,
vivo do passado
e do amém!
Mesmo se o destino
me afanar
e publicar:
um dia, outro dia não !