Monólogo da solidão

Monólogo da solidão

Há de vir o sol ainda

depois desta fria madrugada

e esquentar minha alma calada

que foi açoitada de tantas formas

pelos embargos da solidão.

Há de vir mesmo o sol

pois todo dia isso acontece

como de tarde anoitece

e o coração padece

relembrando um antigo calor.

E quando o sol chegar

e seus raios invadirem meu quarto

as olheiras denunciarão o fardo

que é sofrer por quem não me ama

e eu perder o sono pensando nela.

Mateus Almeida Santos. 30/08/2022

Mateus Almeida
Enviado por Mateus Almeida em 31/08/2022
Reeditado em 01/09/2022
Código do texto: T7595088
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2022. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.