Sina.
É sempre assim,
Num segundo é o começo,
Noutro instante é o fim…
É a vida a seguir,
Entre o não e o sim,
Às vezes ela tem pena,
Noutras zomba de mim…
É sempre em vão,
Buscar teu olhar,
Agarrar tua mão,
Tentar compreender,
Quando a vida diz não…
E apenas viver,
Sem sequer ter razão.
É sempre estranho,
Viver sem saber,
O que é perda ou ganho…
É tudo tão tacanho!
Conseguir entender
Os vespeiros que assanho…
E investir no que é dor,
Sem imaginar o amargor,
Sem calcular seu tamanho.
É sempre assim, sem você:
Tudo, tudo, muito estranho!