Prisioneiro da Alma

Oh, ansiedade, cruel tirania!

Que aprisiona o ser em sua agonia,

Com pensamentos inquietantes,

Tormentos velhos, sofrimentos constantes.

Em cárcere escuro, a alma é mantida,

Com baixa auto estima, é oprimida,

Sufocada pelo peso do passado,

Numa batalha contra um inimigo obstinado.

A depressão, qual manto pesado,

Envolve a mente, num fado amargurado,

Palavras arcaicas, lamentos profundos,

Em um vazio triste, perdidos em segundos.

São grilhões invisíveis, amarras da alma,

Um fardo pesado, uma triste calma,

Que consome o ser, em sua escuridão,

Numa luta constante, sem solução.

Mas há esperança, em cada aurora,

Que rompe a escuridão, trazendo uma flora,

De autoestima renovada, um novo olhar,

Para vencer a ansiedade, e enfim se libertar.