A dor do fim.
Um abismo cresce entre nós
E dele paredões de pedra se erguem
Separando vidas que o tempo uniu
Grito
Só o eco responde
Devolve-me minhas palavras, uma a uma
Depois apenas o silêncio
Tapo meus ouvidos, dói-me na alma
Não quero ouvi-lo
Procuro a luz que iluminava e aquecia
O negrume da ausência estende-me os braços
Aconchego-me nele
Fecho meus olhos
Um mundo pulsa nas lembranças
A vida parece desfalecer-se
Sinto apenas as pancadas secas do coração
Deixo-me ir.
Postado por
Mari