MEU CAMINHO

 

 

A estrada se estende infinita,
Estou só, meus passos vagarosos...
Os dias passam sombrios, sem sol,
As flores à beira do caminho murcharam,
Lágrimas constantes banham meu rosto fatigado...
Tudo o que desejava agora,
Era segurar tuas mãos,
Sentir o calor dos teus dedos,
Entrelaçados aos meus,
Arrancar desta alma
Esta absurda solidão...
Carrego na bagagem tua imagem,
Desbotada pelo tempo,
Que sequer tive o prazer de ver... Tocar...
Agora, nada mais importa,
Tenho que seguir sozinha neste caminho...
Ele é meu... Somente meu!

(Cida Vieira)