O TELEFONE QUE NUNCA TOCA

"O Telefone que Nunca Toca" [Andrey Teixeira 06/02/08]

Nossos sonhos começam do fim

Os pesadelos permanecem intocados

O sono vêm, mas a dor também...

E quando produzimos sorrisos irrelevantes

Quando dançamos músicas mudas e inacabadas

Nós não percebemos que a dor maior não é a do coração ferido,

Ou do amor não compreendido,

E sim de nossas almas separadas,

Por nossas próprias regras ultrapassadas

As estrelas não brilham do tanto que você disse (não mais)

Não acreditaria nas extremidades mesmo se às visse

E quando dizemos coisas sem pensar

E quando nos amamos sem mesmo nos tocar

É quando nos sentimos ainda mais vazios de expressão

E quando indagamos por uma nova rota

É quando o telefone nunca toca

E so faz aumentar a minha confusão

Nossos fins nunca justificariam nossos meios

Nossos medos nunca justificariam nossos atos

Têm estrelas e constelações por todo esse campo

E espero que elas venham a brilhar em mim

Mesmo que por segundos...

Nas mãos e nos ombros,

Eu seria especial, e seria único

Eu seria a tua cor, aquela cor que nunca desbota

Mas onde estou, o telefone nunca toca.