ECOS E AFETOS

Ausência é risco no céu,

de estrela que se foi...

É a mão que tateia a cama,

é a teia no canto da sala.

Ausência é poema sem dono,

é dor sem motivo...(corrói)

Ausência é um copo sujo na pia,

é corpo que rodopia esperando

seu par...

Ausência é gemido sozinho,

é dor de quem crava o espinho,

na palavra sem eco, sem ar.

Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 26/03/2008
Código do texto: T917643
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