VESTÍGIOS DA SOLIDÃO
Um canto distante de um pássaro ofegante.
As gotas da chuva descendo à fonte...
Minha voz sussurrando... Murmúrios de solidão!
Lágrimas rolando do rosto ao coração.
Versejo meu pranto sem rimas melodiosas...
Componho uma canção sem inspiração
Sou eu a minha platéia... Meus versos são ecos
Refletidos em pedras do sertão!
Uma obra sem epígrafe e sem epopéia
De um poeta que refuta as suas idéias!
Ivone Alves