imagem: Gustavo Alves - banco de imagens - autorização creative commons 




SIGO SÓ

Depois dos nós,
depois de nós,
novamente, 
sigo só
caminhando em frente.
E mesmo em meio a tanta gente, 
sigo só.
O peso da bagagem eu carrego com vontade,
quero sair correndo do lugar,
quero romper o vento da estrada,
voltar a namorar as madrugadas
e brincar com as loucuras dentro de mim.
Preciso da circulação dos poemas em minhas veias,
tenho sede dos versos e da lua cheia,
tenho fome das horas no tempo voraz.
E sigo só,
novamente,
depois dos nós,
depois de nós