CHEGANDO AO FIM

CHEGANDO AO FIM

A cabeça errante

O olhar perdido

A fala um murmúrio

As mãos trêmulas

As pernas esquálidas

Vive talvez sem saber

Não atina ao derredor

Quem sabe porque resiste

Não está entre nós

Sabe o que faz

Mas poderia ser mais generoso

Fazendo-a partir após tantos anos

De vida digna, terna e sensível

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 01/03/2016
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