ESCRAVAS DA MINHA VIDA.

A mocidade altaneira e ativa

Se libertou e deixou de ser cativa.

O tempo rude implacável e senhor

Á libertou depois de tantas fugas

Eu fiquei marcado do seu chicote

Que me deixou com todas essas rugas.

Se prende em mim

A mais velhas das escravas

Essa não se ilude mais em partir

Curvou meus ombros

Em repeito ao senhor "tempo"

É conformada não deseja mais fugir.

Essa velhice escrava dos meus dias

Que das cadeias nada pode arrancar

Suporta o tempo na senzala dessa vida

Somente a morte lhe pode alforriar.

Ebenézer Lopes
Enviado por Ebenézer Lopes em 30/03/2016
Código do texto: T5589684
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