UM FODA-SE
Pessoas se matam o tempo todo
E eu quero mais vinho
Testemunhas de Deus em ataques loucos
E eu querendo mais vinho
A vaidade se torna um demônio solto
E eu aqui querendo beber mais
O mundo se acaba em ódio e fogo
E eu acho que tanto faz
Pessoas protestam querendo o troco
E eu dizendo que tenho insônia
Tudo caminhar para um infernal coito
Mas eu insisto em amassar a fronha
Tudo explode feito um vendaval
E eu versando um poema qualquer
O apocalipse aparece espalhando o mal
E eu dormindo bêbado, “venha o que vier!”