* Poema da Despedida *

"...Acabaram-se as tintas.

O que fica é um quadro inacabado.

Hoje o dia vestiu cinza,

Anunciando a chegada do primeiro dia de inverno.

Assim como todo furacão,

Que por onde passa,

Deixa seu rastro de destruição.

Fica na alma os destroços.

Ruínas inerentes daquilo que não vingou.

E na morte que é certa,

Resta-me dizer apenas o que resta,

De marcas, a marca,

Daquilo que deixou.

Mas em um céu de puro setembro.

Eis ela; A PRIMAVERA!

De novo, soberba querendo.

O renascimento de tua nobre flor.

E então de novo....Eis-me!

Renascendo,

Ressurgindo,

Vivendo!

Para que de tuas raízes,

Justo, que és flor,

Surgirá do mesmo céu de setembro.

Alguém que a colha,

Com as mãos banhadas de amor....

Agridoce P
Enviado por Agridoce P em 20/06/2016
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