Caros(as) leitores(as)

Esse poema carece de uma explicação. Eu soube recentemente que um estadunidense chamado Zackary Scholl criou um software capaz de fazer poesias. Eu não gostei nada da notícia e menos ainda da poesia feita pela tal máquina. A poesia deve revelar um pouco da alma do artista e sem ela, um monte de palavras empilhadas, ainda que façam algum sentido, não tem valor algum. Essa foi a motivação desse poema que eu escrevi. É um desabafo contra esse absurdo. Se duvidam do que digo, vejam vocês mesmos nesse link.

 
 

Poesia Eletrônica

Metal e plástico, objeto a tantas avarias,
tua fala complicada é jargão de geringonça.
Oh! Máquina, não pude crer que farias poesias.
Eu não te vejo humano em tua trova que é tão sonsa.


Se não fizeste ainda poesia que me satisfaça,
a tua criação não me dá motivos de alegrias.
Metal e plástico, objeto a tantas avarias,
tua fala complicada é jargão de geringonça.

Versinhos de megabytes vulgares farias?
Até posso perder para um alguém que é humano,
mas não permito que te deleites em ousadias.
Perder para os que têm alma não será amargo engano,
metal e plástico, objeto a tantas avarias.
Duarte Cosaque
Enviado por Duarte Cosaque em 22/06/2016
Reeditado em 09/04/2017
Código do texto: T5675532
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